Mundo da moda: 9 motivos que te farão amar o filme Cruella

Mundo da moda: 9 motivos que te farão amar o filme Cruella

Para quem curte, vive e ama o mundo da moda e ainda adora cinema, basta dizer um nome: Jenny Beavan. A veterana estilista inglesa, vencedora de dois Oscars (e indicada para 10), assina o figurino de Cruella, o remake da Disney ambientado na Londres da década de 70, em pura efervescência da era punk.

Conta também com as atrizes Emma Stone e Emma Thompson, respectivamente protagonista e  antagonista. Só por isso o filme já não teria como dar errado – mas vai muito além das expectativas.

Se você ainda não viu, vá correndo preparar a pipoca, porque agora você vai descobrir 9 motivos incontestáveis para ver e amar Cruella!

 

1 – A icônica Jenny Beavan assina os figurinos de Cruella

Quando os mundos do cinema e da moda se juntam, há grandes chances de aparecer o nome de Jenny Beavan. Foram nada menos que 10 indicações ao Oscar, duas das quais levou a estatueta dourada para casa: pelo figurino de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015) e “Uma Janela Para o Amor” (1985).

Mundo da moda - Cruella - Jenny Beavan | Haco

O mais engraçado é que ela afirma não ter interesse em moda, por isso a figurinista, que começou como cenógrafa, não gosta de ser chamada de estilista. “Apenas amo usar as roupas para contar uma história”.

E é uma delícia ver como ela mostra, através dos looks, a trajetória da jovem ambiciosa Estella até se tornar Cruella de Vil.

 

2 – Figurino cheio de referências a grandes estilistas

Para mostrar essa evolução da personagem, Beavan mantém o foco na produção, mas capricha nas referências a estilistas como Alexander McQueen, John Galliano e Vivienne Westwood.

A Baronesa Von Hellman, personagem de Emma Thompson, também tem um figurino poderoso, cheio de referências a Balenciaga, Dior e outros nomes da Alta Costura.

Mundo da moda - cruella | Haco

 

3 – Garimpadas em brechó garantem mais autenticidade à época

Cruella se passa durante a efervescência punk rock de Londres, na década de 70, uma época de turbilhão cultural da qual Beavan se lembra bem.

Então, para complementar o visual autêntico, a figurinista fez questão de investir na moda circular e fez um árduo trabalho de garimpo nos brechós de Londres e Los Angeles, misturando peças às criações originais. 

O próprio cabelo bicolor de Cruella, aliás, foi totalmente inspirado na estética punk.

Mundo da moda - Cruella | Haco

 

4 – 277 figurinos em apenas 16 semanas

Quem vive no mundo da moda conhece bem os desafios do tempo. E em Cruella não foi diferente. Beavan criou 277 figurinos em apenas 16 semanas.

Do total, 47 looks icônicos são para a Cruella – e todos poderosíssimos, em preto, branco e vermelho. Um dos mais impactantes tem nada menos que 5 mil pétalas de flores costuradas à mão. A saia chega a cobrir um carro, em uma das cenas.

Mundo da moda - Cruella | Haco

Já a Baronesa teve 30 trocas de roupas, mas os desafios foram além. Afinal, a vida de Estella, antes de se tornar Cruella de Vil, é totalmente diferente na primeira fase. Por isso, a missão do figurino foi justamente mostrar a transição até a consolidação como vilã.

 

5 – Duas Emmas e um verdadeiro duelo de talentos

Não dá para falar do figurino sem falar das atrizes que tornam cada roupa ainda mais especial – e as duas Emmas transformam o filme em muito mais do que um live-action de um clássico de animação.

Emma Stone está magistral. Com uma versão inédita da icônica vilã da Disney, a atuação que flutua com perfeição entre heroína trágica e vilã cruel, passando de uma estilista iniciante e ambiciosa para a reinvenção como Cruella, onde encontra lugar no mundo.

Mundo da Moda - Cruella | Haco

Já Emma Thompson devora as cenas e, quando as duas estão juntas, o duelo de talentos se inicia. É difícil desgrudar os olhos, tanto dos figurinos quanto das duas atrizes.

 

6 – Pegada rocker no mundo da moda

No filme, a moda anda de mãos dadas com o mundo do rock. A trilha sonora tem 26 músicas originais, compostas especialmente para o filme por Nicholas Brittel, e também músicas com a vibe punk dos anos 70.

O tema principal, “Call me Cruella” (Florence and The Machine), feita especialmente para o filme, inicialmente lembra a versão gravada em 2010, por Selena Gomez. No entanto, a música se transforma e envereda pelos caminhos do rock cru dos anos 70.

Cruella rocker - mundo da moda | Haco

A trilha sonora continua com nomes como Rolling Stones, Supertramp, Queen, The Clash, Ilke & Tina Turner e The Doors e Blondie.

 

7 – Cruella sempre foi pura moda

A verdade é que Cruella sempre esteve intimamente ligada ao mundo da moda, e não só porque a personagem é estilista. A figura nasceu icônica já em 1961, pelas mãos do desenhista Marc Davis, com traços afiados e pontudos que contrastavam com os volumosos casacos de pele e luvas vermelhas – sem falar no cabelo bicolor, é claro.

Cruella de Vil desenhada | Mundo da moda | Haco

Quando em 1996 Glenn Close protagonizou Cruella, apesar de pouco expressivo, o filme “101 Dálmatas” já mostrava tendências na moda, como as ombreiras – algo que estará nas coleções de moda de primavera-verão 2021 de Balmain e Balenciaga, por exemplo.

 

8 – Não há referência de crueldade com os animais

Por outro lado, Cruella segue as mais fortes tendências de sustentabilidade no mundo da moda e respeito ao meio ambiente, afastando-se definitivamente dos anseios originais da personagem.

No filme de Emma Stone, não há qualquer referência à crueldade com os animais. De acordo com a própria Disney, “a personagem atual não compartilha com as motivações da versão animada”. Sinal de boas mudanças.

Cruella com dálmatas | Mundo da moda | Haco

 

9 – Conforto em tempos de isolamento social

Por fim, mas não menos importante, a vilã high fashion nos lembra do quanto era bom nos vestir para ir à rua, antes dos tempos de distanciamento social por causa da pandemia.

Cruella | mundo da moda | Haco

Assistir Cruella não deixa de ser uma forma de encher os olhos com todo o luxo e de nos lembrar que o glamour pode continuar existindo depois da pandemia.

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