Marcas nativas digitais: entenda o que são e como funcionam no mundo da moda

Marcas nativas digitais: entenda o que são e como funcionam no mundo da moda

As marcas nativas digitais – ou Digitally Native Vertical Brand (DNVB) – não têm esse nome à toa: ele se refere às empresas que nasceram quando o mundo digital já estava consolidado.

Portanto, o público-alvo são os jovens das gerações Z ou Y, aqueles que nasceram em meio à tecnologia. Mas a verdade por trás do conceito é muito mais ampla, interessante e eficiente.

Voltadas para o consumidor final, as marcas nativas digitais têm como foco a experiência do cliente, e para isso apostam em ações realmente inovadoras.

Veja quais são e conheça os resultados surpreendentes das DNVB no mercado da moda.

 

O que são as marcas nativas digitais?

A primeira característica das marcas nativas digitais é terem surgido no meio digital. Algumas, como você vai ver mais adiante, até mantêm lojas físicas, mas a venda acontece majoritariamente online.

Se você não conhecia o conceito, provavelmente pensou no e-commerce, que já deixou de ser novidade. Mas longe de ser apenas uma plataforma de vendas, o foco das marcas nativas digitais está voltado para a experiência do cliente.

A moda – ou qualquer outro nicho, não é apenas um produto, mas um serviço que precisa ser muito bem prestado. E daí vem outra importante característica das marcas nativas digitais, a verticalidade.

Isso significa que elas detêm o controle de todo o processo produtivo, desde a etapa do desenvolvimento até a venda final ao consumidor – e o pós-venda.

Assim, não há intermediários de qualquer espécie nas etapas, o que gera proximidade com os clientes e também a redução de custos, entre outras vantagens.

Com isso, toda a interação com os consumidores é acelerada, há maior autenticidade na relação com o público-alvo e o valor agregado é maior.

 

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Formato inovador conquista o público pela experiência de compra

As marcas nativas digitais surgiram nos Estados Unidos, mais especificamente com a Bonobos, marca de roupas masculinas. A experiência de compra é o ponto alto do modelo, que direciona praticamente todas as ações na comunicação com os consumidores.

Para se ter uma ideia, a Bonobos abriu uma loja física na famosa 5ª Avenida, em Manhattan, apenas para que os clientes experimentem a roupa antes de comprar – pela internet, através de um tablet que é oferecido no final do processo, na própria loja.

A entrega posterior, online, é então no endereço escolhido pelo cliente, sempre buscando o máximo de agilidade e eficiência.

Por outro lado, a loja física também é usada para melhorar a experiência do pós-venda, caso seja necessário um ajuste na roupa comprada online. Assim a marca aumenta o valor agregado e a fidelização dos consumidores.

A ação funcionou tão bem que chamou a atenção de grandes lojas de departamentos americanas. A Nordstrom, por exemplo, já reservou um andar inteiro só para os clientes das marcas nativas digitais fazerem as provas. E, é claro, acabarem visitando as demais dependências e marcas enquanto estão por lá.

 

Produção de conteúdo ajuda a vender soluções

Como não poderia deixar de ser, até pela própria natureza das marcas nativas digitais, a interação através da produção de conteúdo é um dos maiores pontos fortes da estratégia.

Com uma comunicação online muito bem elaborada e contatos totalmente personalizados, há um grande índice de interação e engajamento com a marca. Os clientes chegam a influenciar diretamente no desenvolvimento dos produtos e experiências através de sugestões e ideias.

Assim, podemos visualizar melhor a diferença entre uma marca nativa digital de um simples e-commerce, que é apenas mais um canal de venda. Outro ponto que os diferencia é a própria dinâmica de crescimento.

Enquanto o e-commerce tem margem de lucro pequena e um crescimento rápido, as marcas nativas digitais seguem o caminho oposto. Ao priorizar o relacionamento com os clientes, elas crescem mais devagar, porém de uma forma mais sólida e com maior lucro por causa do grande valor agregado.

 

Vantagens do modelo de marcas nativas digitais

Além do valor agregado com o foco nas experiências de compra dos consumidores, as marcas nativas digitais têm várias vantagens.

Como são empresas que realizam todos os trâmites digitalmente, podem ter estruturas enxutas. Com isso, toda a tomada de decisões também é mais ágil, acompanhando mais de perto os movimentos do mercado.

Como a venda e a entrega são totalmente online, não há necessidade de aluguel de espaços para estoque de mercadorias nem reposição de peças, reduzindo os custos das operações.

Com isso, há mais capital de giro para investir em estratégias de marketing digital e inovações tecnológicas, assim como tempo para voltar a atenção para o relacionamento com o cliente.

Todas as informações referentes aos clientes são capturadas – seja uma aquisição, pedido de informação ou reclamação – para a formação de insights que gerem valor no atendimento e nas experiências de compra.

Dessa forma as marcas nativas digitais se consolidam cada vez mais no mercado, inovando e agregando valor ao relacionamento com os consumidores.

E você, o que acha deste novo modelo de negócio? Pronto para experimentar?

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